SUBTEXTUAL NIHILISM

published by silent army (Melbourne, AU) +

"Subtextual Nihilism" in OPPOSIGHTS: ALTERNATIVE COMIC ART SCENES FROM AUSTRALIA AND PORTUGAL, 2021.
Digital b/w print, 8 pages. Written in English.
Originals: Digital drawing.
Contributers: Mandy Ord, Natalia Zajaz, Tom O’Hern, Rowan Tedge, Meg O’Shea, Tia Kass, Merv Heers, Carly Candiloro, Pedro Burgos, Rui Moura, Hetamoé, Gonçalo Duarte, Amanda Baeza, Cátia Serrão, Mariana Pita and Bruno Borges. 
Edited and designed by Michael Fikaris.
Front cover by Amanda Baeza.

About

Portugal and Australia are antipodes, and from that sprang the idea for Opposights: Alternative Comic Art Scenes from Australia and Portugal, a collection of comic short stories by Portuguese and Australian artists. The challenge was to produce a work about our local comics scene, in which “scene” could be taken to mean, for instance, why one got into making comics, where does one get one's comics from, or simply showing the reader one's own inner world.

My approach was a reimagining my "scene" in a dystopian sci-fi setting, in which the floating metropolis of Neo Lisbon became one of the top 5 most popular cities for artists after the catastrophic rise of the waters, caused by an apocalyptic event. We follow my avatar, an adorable drawing android called Hetamoé, around Neo Lisbon's author editions and avant-garde comics scenes—surveilled by ubiquitous giant eyes in the sky, reminiscent of a certain scene in Liu Cixin’s The Three-Body Problem—as they prepare to present and promote their latest work, the artist book Subtextual Nihilism. Continuing my experiences with the primitive manga-making software Comipo!, this comic takes it to a new level of detail and overall craziness.

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Portugal e a Austrália são antípodas, e daí surgiu a ideia para os Opposights: Alternative Comic Art Scenes from Australia and Portugal, uma colecção de pequenas histórias de banda desenhada por artistas portugueses e australianos. O desafio era produzir um trabalho sobre a nossa cena de banda desenhada local, em que "cena" poderia ser entendida, por exemplo, como a razão por que começámos a fazer banda desenhada, onde é que arranjamos a banda desenhada, ou simplesmente mostrar um pouco do nosso próprio mundo interior ao leitor.

A minha abordagem foi reimaginar a minha "cena" num cenário de ficção científica distópica, em que a metrópole flutuante de Neo Lisboa se tornou numa das 5 cidades mais populares para os artistas após o aumento catastrófico do nível das águas, causado por um evento apocalíptico. Seguimos o meu avatar, um adorável andróide de desenho chamado Hetamoé, em torno da cena das edições de autor e banda desenhada avant-garde de Neo Lisboa—vigiada por olhos gigantes omnipresentes no céu, reminiscentes de uma certa cena n’O Problema dos Três Corpos de Liu Cixin—enquanto este se prepara para apresentar e promover o seu último trabalho, o livro do artista Subtextual Nihilism. Continuando as minhas experiências com o primitivo software de mangá Comipo!, esta BD leva-o a um novo nível de detalhe e de loucura geral.